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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

À PROVA DE PÉTALAS

O que é que se faz quando se tem a sensação de perder o controle?

Parece que depois de tanto correr, eu olhei pro lado e vi que a esteira rolante da vida (debochada) me pôs outra vez vulnerável ao não te ter. E bom é pra mim, por mais que doa. É bom pra você e pra nós. Enfim, eis o dia em que provaremos para nós mesmos o pra sempre que sempre desejamos. Eis o momento meu bem, em que você vai saber quem eu fui o tempo todo pra você, e de que tipo de amor você tem por mim.

Não demore não. Meu coração aperta e eu sinto um frio terrível, mas pra você eu vou sorrir sempre. O meu medo não vai sobrepor, nem se tornará real por conta de cuidado excessivo. Mas se você soubesse que por ti desisti da eternidade, se você percebesse que pra você eu sou eterno. Se toda aquela bobagem ditada saísse da tua cabeça, deixasse de ser aquela cortina de bambus entre nós... Meu bem, o que clama de mim em você é todo o melhor de mim que eu já te dei em todas as oportunidades que tivemos e fabricamos. Agora me sinto vazia, não de amor – pelo contrário! – mas vazia de tentativas. Fiz tudo. Dei até a última gota do meu suor pela nossa casinha de campo, pra que você percebesse que eu sou o tal esperado amor-da-tua-vida-inteira, que você - desde que aprendeu a querer, sonhou. Meu amor, a vida há de passar, não me jogue num poço escuro. Não aperte o nosso travesseiro contra esse amor, não o diga pra deixar de sussurrar aquela canção que só não é mais bela que o teu olhar.

Agora fui entregue ao acaso, eu com toda a grandeza que se chama você em mim.
E você sabe que sou eu quem combina com você, e que as nossas manhãs acordam sorrindo. Você sabe que as nossas frases se atropelam com o mesmo som e as mesmas palavras. Você sabe qual a velocidade média do meu coração ao te encontrar, sabe dos “acidentes” de entusiasmo que acontecem no meu peito só de ouvir o teu nome. Pra quê dizer-te tão explicadamente, se eu sei que se eu tentar dizer vou ouvir de ti um “eu sempre soube”, ou um sorriso embaçado pelos medos dos fantasmas que tentam nos pegar? Ou pior. Por isso te espero, porque sei que todo bom fruto tem que primeiro amadurecer antes de ser colhido. Por isso sufoco essa imensidão no meu peito e te apresento somente o brilho dela através dos olhares e dos sorrisos que te oferto. Porque eu sinto falta da tua pele na minha, do teu nariz no meu pescoço, da tua mão na minha. Da tua boca tímida na minha. Da tua voz. Dos teus abraços. Por isso torno um tanto impublicável tudo isso que venho aqui escrever toda noite quando a garganta embola.

Por isso minha alma se acende ao receber de ti um convite para uma simples ida ao mercado, ao dentista. Por isso a cada vez que esmoreço volto à tona logo logo, e aposto minhas fichas todas (e minha vida) no mais legal que há entre nós. E pelo que vejo refletir de ti, acredito e não pretendo desistir. Porque cedo ou tarde, hoje ou amanhã, esse amor de imã vai permanecer aos trancos e aos barrancos.

Foi pelo teu sorriso que eu entreguei todo medo em praça pública, foi em troca de nós dois juntos que eu decidi pular do alto do Himalaia. Voei e não caio.

Teu amor me salvou da tristeza!


Por Dani Cabrera


*Este texto é o texto base, numa versão mais romântica do que lírica, do qual nasceu o texto "Da Confiança Que Me Alegra a Alma", postado em Do Amor Que Sinto.

3 Comments:

Morgana said...

NOSSA
posso confessar uma coisa..
chorei..
esse texto cára, tah perfeito..
com certeza, mais um blog pra mim olhar e apreciar!
mininá tah lindo o blog!
gostei mto!
vo visita sempre!
beijo!

said...

Simplesmente perfeito o texto!

*Danielle* said...

Mais um blog lindo por autoria sua.
Textos lindos, sensibilidade a flor da pele.
Esse azul deu um toque aconchegante.
Tudo lindo por aqui...
Obrigada por palavras que expressam o amor.